A BPI Gestão de Ativos, para além de ter uma estrutura organizacional adequada às suas atividades, assente na definição e segregação de responsabilidades e funções aos diversos níveis da organização, mantém em vigor políticas relativas à gestão de risco, controlo interno, auditoria interna e à remuneração, subcontratando serviços e processos sempre que tal resulte num claro benefício para os Clientes.
De acordo com o princípio da proporcionalidade, a unidade funcional da BPI Gestão de Activos é simplificada. É uma organização que reflete a natureza da Sociedade e em que a linha decisória se estabelece da seguinte forma:
- Nível estratégico, o Conselho de Administração (CA);
- Nível executivo, a Comissão Executiva (CE), com delegação no seu presidente, no âmbito dos poderes delegados;
- Nível operativo, responsáveis de equipa.
Administração e Fiscalização
O modelo de governo da BPI Gestão de Ativos estrutura-se segundo uma das três modalidades previstas no Código das Sociedades Comerciais – comummente referida como o Modelo Latino. A gestão da sociedade compete ao Conselho de Administração que compreende uma Comissão Executiva na qual o Conselho delegou amplos poderes de gestão para a condução da atividade corrente.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração para o mandato 2020-2022 tinha a seguinte composição: Presidente Paulo Freire de Oliveira, Vogais: Jorge Sousa Teixeira, Juan Pedro Bernal, Miguel Ferreira, Ana Martín de Santa Olalla Sánchez, João Pedro Oliveira e Costa e Mónica Valladares Martínez.
Durante o ano de 2020 o Vogal João Pedro Oliveira e Costa renunciou ao mandato. No ano de 2021 o presidente Paulo Freire de Oliveira renunciou ao mandato, tendo sido substituído por Ana Martín de Santa Olalla Sánchez. Em Maio de 2022, Carla Miranda foi nomeada como Vogal Executiva.
O Conselho de Administração delegou numa Comissão Executiva a gestão corrente da Sociedade, nomeadamente a definição e implementação das políticas de investimento do património sob gestão, seja ele na forma de Organismos de Investimento Coletivo (mobiliários e imobiliários), seja na forma de gestão discricionária de carteiras e comercialização de novos produtos. O Conselho de Administração manteve responsabilidades de monitorização do risco e Compliance e de fiscalização e acompanhamento da atividade da Comissão Executiva.
Comissão Executiva
A Comissão Executiva, composta por um presidente (Jorge Sousa Teixeira) e 2 vogais (Carla Sofia Miranda) atua nos limites da delegação do Conselho de Administração. Os estatutos preveem as matérias que este não pode delegar.
A distribuição de pelouros pelos membros da Comissão Executiva é a seguinte:
- A Comissão Executiva, composta por um Presidente (Jorge Sousa Teixeira) e 2 vogais (Carla Sofia Miranda) atua nos limites da delegação do Conselho de Administração. A distribuição de pelouros pelos membros da Comissão Executiva foi a seguinte:
- Jorge Sousa Teixeira: investimentos em ações e obrigações; carteiras multi-ativos; suporte ao cliente e negócio; digital e marketing; estratégia e novos negócios; assuntos corporativos; recursos humanos; comunicação corporativa; gestão discricionária de carteiras e Sustentabilidade.
- Carla Sofia Miranda: Riscos e Suporte.
- O pelouro de Compliance está atribuído a um membro não executivo do Conselho de Administração, Mónica Valladares
Subcontratação
Com vista a melhorar a qualidade do seu sistema de governação e prestar um melhor serviço no interesse dos seus clientes, a BPI Gestão de Activos subcontrata diversas atividades, melhorando significativamente a capacidade de atuação da sociedade gestora e os serviços e produtos oferecidos aos Clientes.
Encontram-se externalizadas as seguintes atividades:
- Comercialização;
- Recursos humanos;
- Auditoria Interna;
- Sistemas de Informação.
Compliance
A Sociedade mantém e fomenta uma cultura muito rigorosa de ética e cumprimento normativo que se estende a todos os níveis da organização.
Perfil de Risco
Reconhecendo que a assunção de risco é intrínseca à atividade de gestão de investimentos, a Sociedade tem desenvolvido um sistema global de gestão de riscos das carteiras que tem sob gestão, assegurando que o seu perfil de risco está em linha com o aprovado.
Sistema de Gestão de Risco
A BPI Gestão de Ativos considera a gestão de riscos como um dos pilares essenciais no seu modelo de funcionamento.
A procura da correta identificação das várias dimensões dos riscos e a disponibilização dessa informação aos gestores de investimentos e aos órgãos de administração é um exercício permanente, praticado a diversos níveis de atividade e responsabilidade.
A Sociedade assegura a existência de um sistema de gestão de riscos constituído por procedimentos permanentes de gestão dos riscos relevantes para cada carteira, assim como por mecanismos adequados à sua medição.
O desempenho das carteiras, em termos de rendibilidade e riscos assumidos, é monitorizado regularmente. As metodologias de controlo estão suportadas na produção de informação de gestão especificamente desenvolvida para o acompanhamento e incluem a aferição periódica de resultados, desvios de performance em relação aos benchmarks definidos internamente e a monitorização dos níveis de risco.
A monitorização do cumprimento da política de investimento de cada produto e do nível de risco implícito em cada carteira é desempenhada, em primeira instância, pela equipa de gestores de carteiras e, em segunda instância, pelas Áreas de Compliance e de Risco, respetivamente, áreas externas à Gestão de Investimentos e que reportam a Administradores distintos.
O modelo de Governance de Riscos é ainda completado pelo Comité de Riscos que tem como missão acompanhar o risco associado à atividade de gestão de ativos, designadamente os riscos de mercado, crédito, concentração, imobiliário e liquidez das carteiras de investimentos, entre outros, bem como o risco operacional da Sociedade Gestora.
As carteiras sob responsabilidade da BPI Gestão de Ativos têm um universo de investimento abrangente, podendo investir em instrumentos de mercado monetário, obrigações, ações, imobiliário, investimentos alternativos, entre outros, desde que respeitem as políticas de investimento contratadas com os clientes, os limites legais de exposição, ou ainda os níveis de risco internos aplicáveis.
Assim sendo, as carteiras estarão especialmente sujeitas ao Risco de Mercado – taxa de juro, de spread, acionista, imobiliário e cambial – Risco de Crédito e Risco de Liquidez.