- Investimento total de 100 milhões de euros permitirá converter antigos armazéns da Taylor’s em Vila Nova de Gaia num complexo turístico, cultural e comercial;
- BPI é o único Banco a financiar os projetos e a operação será realizada no âmbito das linhas de apoio à reabilitação urbana IFRRU2020 e JESSICA, num total de 58 milhões de euros.
O BPI e o Grupo The Fladgate Partnership, detentor das marcas Taylor’s, Croft, Fonseca e Krohn, celebraram hoje acordos de financiamento para o projeto de recuperação dos antigos armazéns de Vinho do Porto, que dará origem à criação do complexo «World of Wine» (WoW), um parque de experiências culturais e de lazer com forte vocação na educação vínica, situado no centro histórico de Vila Nova de Gaia.
Os financiamentos do BPI, o único Banco envolvido no projeto, ascendem em termos globais a 58 milhões de euros com prazo máximo de 20 anos e serão realizados ao abrigo das linhas de apoio à reabilitação urbana, IFRRU2020 e JESSICA.
O acordo foi celebrado por Pedro Barreto, administrador do BPI e Adrian Bridge, presidente do Conselho de Administração da Taylor’s, na presença do presidente da Comissão Diretiva da Estrutura de Gestão do IFRRU2020, Abel Mascarenhas e da vogal executiva Dina Ferreira.
O investimento global do Grupo Taylor’s para o conjunto dos diversos projetos do complexo WoW ascende a mais de 100 M€. Com abertura prevista para 2020, os projetos preveem a criação de 320 postos de trabalho. Estima-se que o WoW receberá mais de 1 milhão de visitas por ano quando atingir a velocidade de cruzeiro.
O complexo integrará cinco museus temáticos - sobre os vinhos portugueses, a evolução dos copos de bebida, cortiça, a história da cidade do Porto e da região norte, e ainda sobre a indústria da moda e do design –, além de uma escola de vinhos, 12 espaços de restauração, um espaço para eventos e exposições temporárias, um conjunto de pequenas lojas de artesanato tradicional da região e estacionamento subterrâneo.
O BPI foi um dos Bancos selecionados para colocar o Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) 2020, cujas dotações proveem do Portugal 2020, do Banco Europeu de Investimento (BEI) e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa (CEB). À semelhança do anterior programa JESSICA, as dotações do IFRRU são canalizadas para os projetos urbanos através de empréstimos concedidos por entidades financeiras, as quais contribuem adicionalmente com cofinanciamento. O BPI, considerando o cofinanciamento, disponibiliza uma linha de crédito IFRRU no valor total de 400 milhões de euros.
A linha de crédito BPI/IFRRU 2020 - Reabilitação Urbana apresenta várias vantagens:
- Em cada financiamento, mais fundos públicos: O BPI é o único Banco que assegura que em cada operação de financiamento 50% dos fundos são públicos (com taxas de juro mais baixas);
- Spread BPI mais baixo: a cotação de spread da tranche BPI beneficia do prazo ser inferior;
- Fundos bancários reembolsados primeiro: o BPI é o único Banco que oferece subordinação dos reembolsos, ou seja, que estruturou o produto considerando que a tranche BPI é reembolsada antes da tranche IFRRU (fundos públicos, com taxas de juro mais competitivas);
- Até 50% de redução de comissões: no BPI, a tranche IFRRU está totalmente isenta de comissões, pelo que as comissões bancárias beneficiam de uma redução de até 50% face ao preçário geral do BPI.