9ª edição do Prémio Nacional de Agricultura

Premiados casos de sucesso e de resiliência em tempos de pandemia.
26-02-2021
  • 920 empresas candidataram-se à iniciativa promovida pelo BPI e pela Cofina, que conta com o patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o apoio da PwC.
  • Prémio tem como objetivo distinguir os casos de sucesso nacionais da Agricultura, Agroindústria, Florestas e Pecuária.

Os vencedores da 9ª edição do Prémio Nacional de Agricultura, já são conhecidos. A divulgação foi feita num evento virtual que distinguiu os casos de sucesso nacionais da Agricultura, Agroindústria, Florestas e Pecuária. A iniciativa organizada em parceria pelo BPI, Correio da Manhã e Jornal de Negócios, com o patrocínio do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o apoio da PwC contou com 920 candidaturas.

A abertura do evento virtual esteve a cargo de Octávio Ribeiro, Diretor-Geral Editorial do Grupo Cofina e de Pedro Barreto, Administrador da Banca de Empresas e Institucionais do BPI. Seguiu-se um debate sob o tema “Combater o desperdício alimentar em Portugal” com a participação de Maria Céu Albuquerque, Ministra da Agricultura e de Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Após o debate foram divulgados os vencedores das cinco categorias a concurso – Jovens Agricultores, Empresário em Nome Individual, Empresas Agrodigitais, Empresas Exportadoras e Empresas Sustentáveis, tendo sido reconhecidas pelo júri as seguintes empresas e empresários: 

1. Jovem Agricultor: S. Farming
Menção honrosa: Hugo Bacalhau

2. Empresário em Nome Individual: Gilberto Pintado
Menção honrosa: Miguel Guisado

3. Empresas Agrodigitais: Symington

4. Empresas Exportadoras: Mendes Gonçalves

5. Empresas sustentáveis: AgroAguiar
Menção honrosa: Vinusoalleirus

Foi ainda distinguido, por nomeação, o projeto “O semear”, na categoria Inovação e Adaptação à Covid-19. O PNA atribuiu igualmente o prémio “Personalidade” a José António dos Santos, líder do Grupo Valouro, pelo seu percurso e contributo para o setor.

Pedro Barreto, Administrador da Banca de Empresas e Institucionais do BPI, salientou “a extraordinária participação e a qualidade das candidaturas, num ano muito desafiante. Distinguimos hoje empresários e empresas que mostraram uma resiliência assinalável e que foram capazes de enfrentar a crise com inovação e, em muitos casos, acelerando a digitalização. O Banco BPI continua muito ativo no sector e disposto a apoiar todos os projetos viáveis de investimento agrícola”.

Maria do Céu Antunes, Ministra da Agricultura, começou por salientar a importância do Prémio Nacional de Agricultura que “permite reconhecer as boas práticas das empresas e, sobretudo, das pessoas do sector. A agricultura tem um papel determinante nos desafios colocados pelas alterações climáticas, no combate ao desperdício alimentar, e funciona como garantia de todo o sistema alimentar. Hoje, exige-se uma maior consciência ambiental e social, sem esquecer que é necessário continuar a garantir o rendimento agrícola e a alimentar as pessoas. A dimensão do combate ao desperdício alimentar exige um maior planeamento para fazer um ajustamento entre a oferta e a procura. É um desafio que exige a mobilização de cada um de nós”. 

Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, destacou que o “desperdício alimentar é um absurdo económico, com enormes impactos ambientais e sociais. Mais de um terço dos alimentos produzidos não chegam ao prato do consumidor, são desperdiçados. É algo que não podemos aceitar, quando os recursos são escassos e queremos proteger o ambiente e apoiar as famílias mais carenciadas. Temos de informar e mobilizar jovens e crianças para este desafio. O primeiro passo para combater o desperdício alimentar é reconhecer esse mesmo desperdício”.

O Prémio Nacional de Agricultura foi criado com o objetivo de premiar os empresários e empresas portuguesas que se destaquem como casos de sucesso da agricultura em Portugal.

A qualidade das candidaturas foi avaliada por Comités Técnicos e por um Júri, constituído por representantes da sociedade portuguesa ligados ao setor. A edição de 2020, foi adaptada para se ajustar aos desafios que o setor enfrenta devido à pandemia de Covid-19, tendo as categorias sido ajustadas a esta nova realidade.