No primeiro terço do ano, as peças do puzzle da aterragem suave da economia internacional foram-se encaixando, apesar do aumento da instabilidade geopolítica e das surpresas positivas nos dados de crescimento e de inflação que, de qualquer modo, reduzem a probabilidade de cenários recessivos. Esta maior solidez dos dados de atividade e dos resultados das empresas, nesta altura da primavera, constitui uma boa base para o crescimento no resto do ano e vem acompanhada de uma recuperação da confiança dos agentes económicos, apesar dos elevados níveis de ruído geopolítico. A única nota dissonante, embora não inesperada, é um certo arrastamento da inflação no caminho para o objetivo, uma vez que entrámos na última milha.