“Brexit means Brexit”. Se dúvidas houvesse acerca da concretização da escolha popular em referendo, a primeiraministra Theresa May foi bem convicta no caminho que o Reino Unido terá de percorrer para sair formalmente da União Europeia. Depois das dúvidas e incertezas iniciais, a PM britânica foi clara nas intenções – abandonar o mercado único, retomar o controlo das fronteiras e das leis, assegurando que o Reino Unido consegue prosperar de forma totalmente autónoma, sem cortar os laços históricos com a Europa. “A Global Britain” para já é retórica mas pretende ser uma realidade daqui a alguns anos. As negociações deverão ser difíceis (Theresa May não pactua com tudo o que possa parecer punição, mas a posição da UE não deverá ser muito conciliadora face a este desafio) e será uma ilusão querer escolher as melhores partes do projecto europeu, embora o desejo do Reino Unido seja alcançar acordos e parcerias estratégicas que permitam o maior acesso possível ao mercado europeu. Entretanto, o Supremo Tribunal deliberou que o governo terá de consultar o Parlamento e este terá de se pronunciar quanto ao pedido formal de saída da União Europeia, contemplado no artigo 50 do Tratado de Lisboa, de forma a que se dê inicio às negociações do Brexit.
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