O empolgante ano eleitoral que enfrentámos em 2024, em que mais de metade da população mundial foi chamada às urnas, encerrará com as eleições presidenciais americanas de 5 de novembro, em que, além do Presidente, um terço do Senado e toda a Câmara dos Representantes serão renovados. As diferentes combinações de resultados que irão moldar os checks and balances entre os poderes legislativo e executivo do governo da maior potência económica mundial são particularmente relevantes nesta ocasião.Tanto pelos desafios que se colocam no contexto económico e geopolítico como pelos perfis e programas antagónicos dos candidatos, o que aumenta a incerteza quanto aos principais traços da política económica e externa para os próximos quatro anos. Estamos cientes de que é provável que a corrida seja decidida num punhado de condados de swing states, com o consequente risco de contestações, recontagens e atrasos no resultado final.